Plano de escape depende de análises e treinamentos para garantir segurança na saída de uma situação de emergência

12-11-2011 09:36
 
Edição 11/2011
 

MATÉRIA DE CAPA: PLANO DE ABANDONO
Reportagem de Melissa Becker / Cartola-Agência de Conteúdo
Ilustração: Beto Soares/Estúdio Boom

Sem legislação única, plano de escape depende de análises e treinamentos para garantir segurança na saída de uma situação de emergência


Cerca de 3.000 jovens assistiam ao show da banda de rock Callejeros na noite de 30 de dezembro de 2004, em Buenos Aires. Em meio à festa, um rojão lançado por um dos espectadores deu início a um incêndio no teto da boate Republica Cromañón - e a uma das principais tragédias da capital argentina dos últimos anos, que resultou em 194 mortes e 1.432 feridos.

Quesitos fundamentais de segurança não foram observados - entre eles, o que poderia ser a alternativa para salvar vidas também era inexistente. A saída de emergência estava trancada a cadeado, e vítimas ficaram amontoadas contra a porta. Corpos foram pisoteados. No meio da confusão, sobreviventes retornavam à boate para socorrer outros.

O pânico em uma catástrofe aumenta danos e perdas, e a maneira de deixar um local de risco de forma segura é o objetivo principal de um Plano de Abandono bem elaborado, treinado e executado. É neste planejamento que são traçadas as estratégias para a remoção eficaz, rápida e sem atropelos de todo o público da edificação para um ponto seguro. No entanto, o desenho adequado destes procedimentos, muitas vezes, é dificultado pela falta de uma legislação federal que o especifique.
 

Confira a reportagem na íntegra na Edição 32 Novembro da Revista Emergência

Fonte:

https://revistaemergencia.com.br/site/content/edicoes/edicao_detalhe.php?id=JayJ