Período Colonial 1500-1606

1500
Escrita por Pero Vaz de Caminha, uma carta ao Rei de Portugal, narrando as características da terra recém-descoberta, ficou conhecida como Carta de Caminha, considerada a certidão de nascimento do Brasil, por ser o primeiro documento oficial sobre o País. Atualmente, o documento encontra-se guardado na Torre do Tombo, em Lisboa-Portugal.

1520
Luiz Homem, por carta régia de 6 de novembro, recebeu do Rei D. Manuel I o privilégio da exploração do serviço postal em Portugal, tendo sido nomeado para o cargo de primeiro Correio-Mor do Reino (1520/1532).

1532
Com a morte de Luiz Homem foi nomeado Luiz Afonso para o cargo de segundo Correio-Mor do Reino (1532/1575). No Brasil foi criada a vila que daria origem à cidade de São Vicente-SP.

1534
O Rei D. João III instituiu, nos domínios do Brasil, o regime de Capitanias Hereditárias, estabelecendo limites, jurisdições e estimulando o surgimento das primeiras povoações, origem de cidades como Olinda-PE, Ilhéus-BA, Porto Seguro-BA, Vila Velha-ES, Santo André-SP e Angra dos Reis-RJ.

1548
D. João III criou, em 17 de dezembro, o Governo-Geral do Brasil, com sede na então Capitania da Bahia.

1549
Instalada em Salvador-BA a sede do primeiro Governo-Geral do Brasil, tendo como governador Tomé de Souza. Salvador tornava-se dessa forma, a primeira capital do País.

1554
Os jesuítas fundaram, em 25 de janeiro, o Colégio São Paulo, que daria origem à cidade de São Paulo.

1565
Estácio de Sá, sobrinho de Mém de Sá, terceiro Governador-Geral do Brasil (1557/1572), fundou em 1º de março a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, que viria a se tornar a segunda capital do País.

1573
O Rei D. Sebastião dividiu o Brasil em dois governos: o do Norte, com sede em Salvador e o do Sul, com sede no Rio de Janeiro, o que perdurou até 1577, com a unificação dos governos na sede da Bahia.

1575
O Rei D. Sebastião nomeou Francisco Coelho, por carta de 20 de setembro, terceiro Correio-Mor do Reino (1575/1579).

1579
Com o falecimento de Francisco Coelho, Manoel de Gouvea, seu genro, foi nomeado, conforme disposto na Carta Régia de 27 de julho, o quarto Correio-Mor (1579/1598).

1606
Após a morte de Manoel de Gouvea (1598), o ofício de quinto Correio-Mor do Reino (1606/1607), nos termos da Carta passada aos 19 de julho, foi conferido (vendido neste caso) pelo Rei Felipe III de Espanha e, também, II de Portugal, a Luiz Gomes da Matta, após um período de oito anos em que não houvera alvará para exploração do serviço.